quinta-feira, 7 de maio de 2015

Como você se sente hoje?

No quesito relacionamentos interpessoais, eu aprendi, há alguns anos, algo que uso em minha vida até hoje. É mais ou menos assim: você está chateada com alguém e decide que vai falar sobre isso com a pessoa - para aqueles que são maduros e optam por não falar pelas costas. 

- você me humilhou naquele dia! ou 
- você vive dizendo que eu sou burro! ou
- você não se importa comigo!

As vezes acusar uma pessoa pelo que você acha que ela fez não é a melhor opção. Porque, veja bem, às vezes, só às vezes, a pessoa pode não ter tido a intenção de te humilhar ou de te fazer passar por burro ou de não demostrar afeto. O meu aprendizado entra justamente nessa parte, ao invés de você acusar a pessoa pela que ela fez, ou pelo que você acha que ela fez, você diz pra ela como você se sentiu quando ela fez o que ela fez. Vou explicar:

- Quando você disse aquilo, eu me senti humilhado
- Eu me sinto burra quando você faz assim
- Eu sinto que você não se importa, quando...

Eu também percebi, quando morava lá na gringa, que as pessoas lá se utilizavam dos sentimentos quando falavam, só o tempo todo! "I feel like you are not in the mood today, are you?" ou "I don't feel like doing this now, can we do it another moment?". Essas expressões além de serem educadas, trazem para pessoa que a diz a responsabilidade do sentir e para a pessoa que ouve a responsabilidade de pensar como faz o outro se sentir em determinado momento.

Isso tudo era pra contar uma história que aconteceu hoje com um aluno, mas o post ficou grande, então outro dia eu conto. Vou ficar na torcida da gente falar mais dos nossos sentimentos. Pode ser algo bem bom!











UFA, tô profunda hoje!


E só pra exercitar: Eu me sinto esquecida, quando ninguém vem aqui no blog me cobrar que eu não tenho escrito tanto quanto deveria. ;)

2 comentários:

  1. Boa dica. Acho que esse, aliás, é um erro que defensores das minorias cometem quando vão mostrar um ato de preconceito. Quando chegam falando VOCÊ É UM MACHISTA, na maioria das vezes a pessoa se sente atacada por uma coisa que não entende, daí acha que é mimimi da pessoa oprimida. Se chegassem assim "Olha, me senti rebaixado quando vc fez tal coisa", a pessoa aceitaria o toque melhor.

    Eu gosto das coisas bem diretas. É até libertador. Na maioria das vezes, as pessoas realmente não fazem por mal (comigo, pelo menos) e até pensam que estão fazendo um bem! Então falar com jeito é a melhor opção, sim.

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    1. Pois é, Felipe! Nunca tinha pensado nesse exemplo de defensores das minorias, infelizmente é exatamente assim que eles (nós) fazem (emos) mesmo...
      obrigada, ajudou muito...

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